Sentir a mais longa e profunda morte é trivial, tudo em mim já está estilhaçado. Não chego a conclusão alguma, se será pior a tragédia ou a fatalidade final porque tudo em mim está adormecido. Toda eu estou envolta em saudosismo e infortúnio. Chamo a infelicidade pelo primeiro nome, vivo-a, respiro-a e sinto a sua falta quando ela me foge. Eu sou sua e nem me havia apercebido que me tinha entregue de corpo e alma. Um dia, anseio, poder sobreviver sem ela.
(É por isto que não escrevo, as palavras só me vêm quando cerro os olhos e desaparecem imediatamente quando os abro)