É de noite que cai o peso da realidade. É de noite que se toma conciência do quão frágil o mundo é. É de noite que o pensamento viaja à velocidade da luz porque o silêncio o permite. É de noite que a melancolia se agarra à criatura mais susceptível que possa encontrar.
Deixem tocar os pianos, os violinos, os suspiros. Deixem-nos tocar assim de mansinho sem pressas. Há tempo, tanto tempo.
O silêncio e a escuridão provocam medo pois o pensamento pode viajar para locais sombrios, reconditos que alguns possam guardar dentro de si.
Ela abre a janela, ja não há escuridão somente luzes que ofuscam os olhos já cansados, o silêncio é abafado pelo vento e por um ou outro carro que por ali possa passar. Não há pianos, nem violinos, não existem notas entoadas por aí perdidas, somente suspiros, dela.
Ela não fala, não grita, não eleva a voz.
É de noite que cai o peso da realidade nela. É de noite que se apercebe o quão frágil o SEU mundo é. É de noite que o seu pensamento viaja à velocidade da luz porque só há silêncio. São todas as noites que a melancolia se agarra à criatura mais susceptível, ela.
Não existem pianos, nem violinos, só suspiros de quem está perdido no seu próprio quarto, no seu próprio mundo.
As noites são repetições de repetições. Quem a salva? Ela não se salva.
Deixem tocar os pianos, os violinos, os suspiros. Deixem-nos tocar assim de mansinho sem pressas. Há tempo, tanto tempo.
O silêncio e a escuridão provocam medo pois o pensamento pode viajar para locais sombrios, reconditos que alguns possam guardar dentro de si.
Ela abre a janela, ja não há escuridão somente luzes que ofuscam os olhos já cansados, o silêncio é abafado pelo vento e por um ou outro carro que por ali possa passar. Não há pianos, nem violinos, não existem notas entoadas por aí perdidas, somente suspiros, dela.
Ela não fala, não grita, não eleva a voz.
É de noite que cai o peso da realidade nela. É de noite que se apercebe o quão frágil o SEU mundo é. É de noite que o seu pensamento viaja à velocidade da luz porque só há silêncio. São todas as noites que a melancolia se agarra à criatura mais susceptível, ela.
Não existem pianos, nem violinos, só suspiros de quem está perdido no seu próprio quarto, no seu próprio mundo.
As noites são repetições de repetições. Quem a salva? Ela não se salva.