quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Fractura
Ando a tentar descobrir o que me move nos dias que correm, o que sou, o que quero. É uma tarefa árdua começar de novo em tão pouco tempo. O corpo humano é incrível, sinapses transmitem informação, o pensamento forma-se. Tenho tentado descobrir o segredo da imunidade, tentar recriar o evento para questões do sentimento. Quem é que disse que era o pensamento que controlava o sentimento? O coração é um músculo, não sente..já dizia a outra da televisão, mas bem que funciona descontroladamente quando quer, só porque lhe apetece, só porque sim, movimentos descompassados, espasmos violentos. Ando a tentar descobrir quem sou eu se retirar o coração da equação, quem sou eu fora o sentimento. O comandante só me levanta mais questões como se não soubesse trabalhar sozinho, sempre envolto em mistério, trabalha em simbiose com o outro, o que quero evitar. Raio do coração, um músculo dizem eles, é um fardo, só confunde, baralha o sistema. A minha coordenação não passa de uma tentativa falhada, ambos trabalham a tempos diferentes. Unipasso? Palavra desconhecida. Um precisa de mais combustível, de mais oxigénio, quiçá de um conhecido da epinefrina para funcionar melhor, acompanhar o passo do outro. O meu alento é o dom de recuperação do corpo, a sua imensidão de capacidades. Fora a ciência, a matemática e a filosofia, com uma nota de esperança, eu vou entrar em sintonia com algo maior, que me preencha e me diga quem sou. "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Eu no fundo ainda cá estou no meio do caos é apenas uma questão de me encontrar. Tempo.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
SAU-DA-DE
Esqueci-me completamente de mencionar (como é que pude?!), hoje matei saudades antigas de uma coisinha pequena mas bastante prazerosa para mim: ouvir rádio no carro, ainda em noite cerrada, chuva a cair e adormecer bem encolhida no banco. Tinha tantas saudades, sempre foi uma das minhas melhores recordações de criança. Há que dar valor a pequenas coisas.
Merda
Eu tenho um problema na divisão, não na matemática, mas das coisas reais. Sou de extremos absolutos. Pólo positivo e negativo num único corpo. Sinto paixões pelo impossível, pela ideia do inatingível, sinto saudades do que nunca foi. Será possível tanta contrariedade só?
Tenho uma pontaria tal, a sorte foge de mim, agora digam lá "a sorte somos nós que a fazemos!", eu cá digo que não.
Ando sempre um passo atrás da minha vida, acompanhá-la é um cargo dos diabos, cansa-me, satura-me. Ando sempre a correr, deixo tudo para trás para persegui-la. Não sou coordenada ou multi funcional. Deixo o amor para trás, não me é importante, vivo bem sem ele, mas quero-o bem... diga-se o amor, não o homem. Tenho um problema enorme, num mar de muitos, aborreço-me facilmente. O amor tanto me fascina como me aborrece de morte. A vida então..
Isto não tem pés nem cabeça, é um desafio, um quebra cabeças. Sinto saudades do que nunca tive. E agora? Um aborrecimento só..
Tenho uma pontaria tal, a sorte foge de mim, agora digam lá "a sorte somos nós que a fazemos!", eu cá digo que não.
Ando sempre um passo atrás da minha vida, acompanhá-la é um cargo dos diabos, cansa-me, satura-me. Ando sempre a correr, deixo tudo para trás para persegui-la. Não sou coordenada ou multi funcional. Deixo o amor para trás, não me é importante, vivo bem sem ele, mas quero-o bem... diga-se o amor, não o homem. Tenho um problema enorme, num mar de muitos, aborreço-me facilmente. O amor tanto me fascina como me aborrece de morte. A vida então..
Isto não tem pés nem cabeça, é um desafio, um quebra cabeças. Sinto saudades do que nunca tive. E agora? Um aborrecimento só..