domingo, 26 de setembro de 2010

Tenho que começar a prestar mais atenção a este espacinho mas sem grande inspiração é complicado por isso se escrever algo serão parvoíces daquelas de gente que não tem muito que fazer à vida (pelo menos de útil). Começo já por dizer que amanhã é Segunda-feira.. não me agrada.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um desabafo gigante

Não quero dar uma de Carrie pois não acredito que este seja o espaço adequado para tal mas não posso deixar de dizer o que me vai no pensamento. Ora bem, eventos recentes uma vez mais colocaram-me a questionar a validade de um relacionamento, eu acho tudo muito giro, os "amo-te", os "ah é para sempre" e ainda o "és a mulher da minha vida", o pior é que o que tenho visto (por isso não digo "o normal") é "amo-te mas espera aí.. não é assim tão forte", "amo-te para sempre, ok, até só mais uns dias" e "és a mulher da minha vida..até aparecer outra". Não sei se serei apenas eu mas acho uma hipocrisia tal que de tempos a tempos considero mesmo largar tudo e virar freira! Eu acredito que tenho uma daquelas "almas antigas", que quando ama é para o resto da vida, para o bem e para o mal e acho q isso se vê já que os meus relacionamentos se contam pelos dedos e amar, amar, amei e ainda amo (já disse, para mim INFELIZMENTE em alguns casos é para sempre) aqueles que passaram e ainda pairam por estes cantos. Será que já não existe aquele amor, verdadeiro, fiel e duradouro?
Eu sei que não pareço a pessoa mais romântica á face da terra pessoalmente, aliás até já me disseram que emano uma aura bastante fria mas sim sou romântica, já acreditei naquela ideia do casamentos, um ou dois filhos, um cãozinho e tal e ser feliz até dizer chega (sem os meus adoráveis comprimidos) mas a verdade é que já experienciei na pele o fim de um amor de longa data e um divórcio de pais (em progresso lento). É algo que destrói qualquer coisa cá dentro, é quase como se aquele pozinho, aquela magia morresse lentamente e as ideias todas que tinha do amor, essas caíram por terra.
Vá eu até acredito que as coisas possam acabar, afinal tudo acaba, mas se há coisa que acredito, mas ACREDITO mesmo, é que após tanto tempo e tantas juras de amor, o mínimo que se deve ter é respeito. Acabar as coisas como deve ser, se é que tal forma existe, acredito porque se sofre, chora, e passa, mas fica sempre o respeito e aquela lembrança boa ao contrário da traição (que digo desde já que para mim é algo imperdoável). Traição? Mas calma, não era "amo-te muito e para sempre e blá blá blá"? Ora pois, é tudo bonito até deixar de ser.
Parei por uns segundos de escrever porque honestamente nem sei bem onde quero chegar com esta conversa...
A minha opinião actualmente (digo últimos 2 anos) é como muitos se referem "de gajo". Acredito que sou jovem, com prioridades muito acima de um homem, que me devo divertir e SE um dia encontrar alguém que seja capaz de ser fiel, respeitar um compromisso e que tenha outros atributos (e daqui não se leia nada pecaminoso) eu TENTO.
Ah com este enorme texto pseudo-adolescente/Sexo e a cidade não quis de modo algum colocar todos os homens na mesma "panela" (se bem que os exemplos que dão.. ai meu senhor)!
Em suma, o amor aparece quando tiver que aparecer e se tiver que aparecer e cabe a cada um de nós cuidar dele para que sobreviva e cresça. O amor é um trabalho de dois e não de um. Se valer a pena uma pessoa saberá e digo já para que não surjam duvidas, até porque já passei pelo mesmo, HÁ amor depois d'O amor (ou que se pensava ser O tal) e mais importante ainda, HÁ VIDA depois do amor.
Atentamente,
Nicole

P.S: Ricardo se leres isto, sim, não me esqueci de ti :)


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