quarta-feira, 28 de maio de 2008

Fora daqui para mais longe

Lisboa tem parecido demasiado pequena para aquilo que tenho sentido últimamente.
Entro no carro, coloco a chave na ignição e num instante já estou onde devo estar, sim DEVO.
Tenho vontade de fazer as malas e viajar para qualquer lado que não este onde nada nem ninguém me conheça e vice-versa.
Não que não me agrade Lisboa, muito pelo contrário, mas a ideia de começar de novo nunca me agradou tanto como agora. Quero criar as minhas próprias bases.
Nenhuma estrutura arquitectónica por e simplesmente sobrevoa a terra, não é?
É isso mesmo, os pilares que sustentam o ser, o meu ser, estão em falta e eu ao contrário de todos aqueles blocos de cimento no meio da cidade, estou a pairar, por vezes em risco de desmoronar (muitos tornados por aqui passaram). Tal situação não se dá e após reflexão a única conclusão que tiro é a de que estou mais forte. Sinto que aos poucos vou reasumindo o controlo, ganhando independência e reconstruindo a minha autoconfiança.

"Only after disaster can we be resurected"

O futuro está em aberto, já não se encontra tão condicionado como outrora.
Por enquanto vou andando em frente. Um passo de cada vez.
"Turn my back and pretend this never happened/Face the world with a smile and conquer everything"


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